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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Educação: Moradores de São Pedro Rio Arapiuns preocupados com o baixo rendimento da escola recorrem ao MP para ter o direito de mudar os funcionários que contribuem para o problema


Indignação:
Enquanto Comissão reunia com vice prefeito, o restante da Comitiva aguardava com cartazes em baixo, na Prefeitura
Cerca de 60 Moradores da Comunidade São Pedro Rio Arapiuns vão nesta manhã, 21 ao Ministério Publico Estadual para apresentar reclamação contra a Prefeitura de Santarém por arbitrariedades e na condução da lotação de funcionários da Escola Municipal São Pedro.
Comissão reunida com vice prefeito
Os comunitários representados pela Associação de Moradores reclamam que a Prefeitura não considerou ao pedido dos mesmos de não lotar funcionários que apresentaram durante o período letivo passado atitudes contra a ordem pública e desrespeito a organização comunitária.
Na manhã de ontem os comunitários tiveram uma reunião com o vice-prefeito José Maria Tapajós, para eles o maior responsável pelo clima desagradável que se instalou na comunidade, pois quebrando um acordo entre a comunidade e SEMED  e atendendo um grupo familiar autorizou a lotação dos funcionários que a comunidade não aceita.
José Maria Tapajós por sua vez disse não ter nenhum envolvimento com a lotação e que apenas buscou manter os funcionários que já estavam na escola e que isso não é compromisso político, pois há muito não tem contato com o grupo familiar de São Pedro.
Em mais de horas de conversas o vice- prefeito foi irredutível e arbitrário, pois não chamou ou encaminhou a situação a Secretária de Educação ou ao Prefeito, já que Nélio se encontrava em Santarém e desta forma não deu nenhuma resposta satisfatória as lideranças comunitárias.
Segundo a presidente da Associação da Comunidade Jana Jordana “O temor é pelo clima tenso que se encontra a comunidade com toda essa situação armada”.
Após não serem atendidos por José Maria Tapajós os moradores decidiram que a escola deve ficar sem aula.
Para que se entenda o caso.
No final do ano passado o diretor da escola juntamente com o Conselho Escolar convocou uma reunião para que a comunidade pudesse avaliar e dar sua opinião quais os profissionais poderiam continuar este ano na escola.
A primeira reclamação dos pais foi com relação ao desempenho escolar que caiu nos últimos anos e a falta de Apresentação de um Plano de Ação pela Coordenadora Pedagógica da Escola e também a dedicação dos próprios professores e suas condutas tanto na escola e fora dela que estavam causando um conflito entre os moradores.
Diante da situação ficou certo a saída de 06 funcionários, incluindo a Coordenadora Pedagógica e duas professoras que pelas informações não apresentaram documentos de graduação.
Diante da situação e das amarrações politicas no período de lotação no dia 31 de janeiro os comunitários foram  chamados até a SEMED onde entraram em consenso e três funcionários voltaram a ser lotados, mas três que não apresentaram documentos de graduação ficaram de fora.
O diretor da escola foi notificado da lotação e recebeu os memorandos dos funcionários lotados, inclusive dos novatos e todos foram para a comunidade com esta decisão.
E no dia que era pra começar as aulas um cidadão de prenome Carlinhos chegou à escola dizendo que havia derrubado o cavalo e que com a ordem das autoridades suas filhas voltariam a trabalhar na escola, de acordo com que relataram as lideranças na reunião como vice prefeito. O diretor achou estranho por que não havia sido notificado pela SEMED sobre mudanças no quadro de lotação da escola. E aí começou o impasse, pois os pais procuraram as lideranças para saber o que tinha acontecido, por que duas lotações e o clima esquentou na comunidade, pois os pais afirmam que com a volta desses funcionários seus filhos não vão frequentar a escola. E por isso que ontem vieram a Prefeitura.
Ontem durante as legais representatividades da Comunidade São Pedro durante a leitura de uma ata de reunião pelo Secretário de Gabinete Erasmo Maia - que participou do inicio da reunião – ficaram sabendo que o vice-prefeito, em exercício do cargo máximo do município recebeu uma comissão de pessoas de uma família da comunidade, como diretoria da Comunidade, no dia 13 de fevereiro e fizeram como consta na ata mudanças na lotação da Escola São Pedro.
Estavam presentes na Reunião do dia 13 a Secretaria de Educação, Assessora de Rios da SEMED, o presidente do SINPROSAN Josafá Gonçalves, o vice-prefeito e a comissão familiar de São Pedro.
De acordo com a ata os participantes da Comissão fizeram serias acusações contra o diretor da escola como venda de merenda escolar o que poderia render a ele um processo administrativo caso não aceitassem a lotação segundo o vice-prefeito na reunião de ontem. O diretor por sua vez se defendeu da acusação, explicou o fato corrido em 2015, onde em concordância dos pais trocava alimentos desperdiçados na escola com comerciantes. Como o caso chegou a SEMED, foi aconselhado a parar com a prática e o caso foi encerrado.

As 03 funcionarias que não haviam apresentado documento de graduação até o dia da lotação (31 de janeiro) durante essa reunião do dia 13 de fevereiro apresentaram documentos comprobatórios de suas formações.
O presidente do SINPROSAN pediu que as mesmas a levassem até a sede da entidade para que comprovassem se a faculdade tinha curso reconhecido pelo MEC e a pouco entramos em contato com Josafá e nos informou que as mesmas ainda não foram a Sindicato.
Sem nenhuma resposta favorável a Comissão após três horas de reunião integrantes mostram seu descontentamento com o vice prefeito
Hoje às 10 horas as lideranças vão ao Ministério Publico fazer suas reclamações sobre como a educação de São Pedro não está sendo levado muito a sério. E que a mudança que eles aguardavam do Governo atual está se tornando uma avacalhação, onde muitos mandam e não respeitam a Lei de Gestão Democrática das Escolas, tirando a autonomia do diretor que foi eleito pela comunidade escolar e que convive com a realidade da comunidade e é por isso que pede o apoio da Comunidade para tomar sua decisão, disse uma moradora que acompanha a comissão de moradores de São Pedro.

A comissão de 60 moradores tem a frente a Associação de Moradores da Comunidades e o Conselho Escolar.

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