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Indignação:
Enquanto Comissão reunia com vice prefeito, o restante da Comitiva aguardava com cartazes em baixo, na Prefeitura
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Cerca de 60 Moradores da
Comunidade São Pedro Rio Arapiuns vão nesta manhã, 21 ao Ministério Publico
Estadual para apresentar reclamação contra a Prefeitura de Santarém por
arbitrariedades e na condução da lotação de funcionários da Escola Municipal
São Pedro.
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Comissão reunida com vice prefeito |
Os comunitários
representados pela Associação de Moradores reclamam que a Prefeitura não
considerou ao pedido dos mesmos de não lotar funcionários que apresentaram
durante o período letivo passado atitudes contra a ordem pública e desrespeito
a organização comunitária.
Na manhã de ontem os comunitários
tiveram uma reunião com o vice-prefeito José Maria Tapajós, para eles o maior
responsável pelo clima desagradável que se instalou na comunidade, pois
quebrando um acordo entre a comunidade e SEMED
e atendendo um grupo familiar autorizou a lotação dos funcionários que a
comunidade não aceita.
José Maria Tapajós por sua
vez disse não ter nenhum envolvimento com a lotação e que apenas buscou manter
os funcionários que já estavam na escola e que isso não é compromisso político,
pois há muito não tem contato com o grupo familiar de São Pedro.
Em mais de horas de
conversas o vice- prefeito foi irredutível e arbitrário, pois não chamou ou
encaminhou a situação a Secretária de Educação ou ao Prefeito, já que Nélio se
encontrava em Santarém e desta forma não deu nenhuma resposta satisfatória as
lideranças comunitárias.
Segundo a presidente da
Associação da Comunidade Jana Jordana “O temor é pelo clima tenso que se
encontra a comunidade com toda essa situação armada”.
Após não serem atendidos por
José Maria Tapajós os moradores decidiram que a escola deve ficar sem aula.
Para que se entenda o caso.
No final do ano passado o
diretor da escola juntamente com o Conselho Escolar convocou uma reunião para
que a comunidade pudesse avaliar e dar sua opinião quais os profissionais
poderiam continuar este ano na escola.
A primeira reclamação dos
pais foi com relação ao desempenho escolar que caiu nos últimos anos e a falta
de Apresentação de um Plano de Ação pela Coordenadora Pedagógica da Escola e
também a dedicação dos próprios professores e suas condutas tanto na escola e
fora dela que estavam causando um conflito entre os moradores.
Diante da situação ficou
certo a saída de 06 funcionários, incluindo a Coordenadora Pedagógica e duas
professoras que pelas informações não apresentaram documentos de graduação.
Diante da situação e das
amarrações politicas no período de lotação no dia 31 de janeiro os comunitários
foram chamados até a SEMED onde entraram
em consenso e três funcionários voltaram a ser lotados, mas três que não apresentaram
documentos de graduação ficaram de fora.
O diretor da escola foi
notificado da lotação e recebeu os memorandos dos funcionários lotados, inclusive
dos novatos e todos foram para a comunidade com esta decisão.
E no dia que era pra começar
as aulas um cidadão de prenome Carlinhos chegou à escola dizendo que havia
derrubado o cavalo e que com a ordem das autoridades suas filhas voltariam a
trabalhar na escola, de acordo com que relataram as lideranças na reunião como vice prefeito. O diretor achou estranho por que não havia sido notificado
pela SEMED sobre mudanças no quadro de lotação da escola. E aí começou o
impasse, pois os pais procuraram as lideranças para saber o que tinha acontecido, por que duas lotações e o clima esquentou na comunidade, pois os pais afirmam que com a volta desses funcionários
seus filhos não vão frequentar a escola. E por isso que ontem vieram a
Prefeitura.
Ontem durante as legais
representatividades da Comunidade São Pedro durante a leitura de uma ata de
reunião pelo Secretário de Gabinete Erasmo Maia - que participou do inicio da
reunião – ficaram sabendo que o vice-prefeito, em exercício do cargo máximo do município
recebeu uma comissão de pessoas de uma família da comunidade, como diretoria da
Comunidade, no dia 13 de fevereiro e fizeram como consta na ata mudanças na
lotação da Escola São Pedro.
Estavam presentes na Reunião
do dia 13 a Secretaria de Educação, Assessora de Rios da SEMED, o presidente do
SINPROSAN Josafá Gonçalves, o vice-prefeito e a comissão familiar de São Pedro.
De acordo com a ata os
participantes da Comissão fizeram serias acusações contra o diretor da escola
como venda de merenda escolar o que poderia render a ele um processo
administrativo caso não aceitassem a lotação segundo o vice-prefeito na reunião
de ontem. O diretor por sua vez se defendeu da acusação, explicou o fato corrido
em 2015, onde em concordância dos pais trocava alimentos desperdiçados na
escola com comerciantes. Como o caso chegou a SEMED, foi aconselhado a parar
com a prática e o caso foi encerrado.
As 03 funcionarias que não
haviam apresentado documento de graduação até o dia da lotação (31 de janeiro) durante
essa reunião do dia 13 de fevereiro apresentaram documentos comprobatórios de
suas formações.
O presidente do SINPROSAN
pediu que as mesmas a levassem até a sede da entidade para que comprovassem se
a faculdade tinha curso reconhecido pelo MEC e a pouco entramos em contato com
Josafá e nos informou que as mesmas ainda não foram a Sindicato.
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Sem nenhuma resposta favorável a Comissão após três horas de reunião integrantes mostram seu descontentamento com o vice prefeito |
Hoje às 10 horas as
lideranças vão ao Ministério Publico fazer suas reclamações sobre como a
educação de São Pedro não está sendo levado muito a sério. E que a mudança que
eles aguardavam do Governo atual está se tornando uma avacalhação, onde muitos
mandam e não respeitam a Lei de Gestão Democrática das Escolas, tirando a
autonomia do diretor que foi eleito pela comunidade escolar e que convive com a
realidade da comunidade e é por isso que pede o apoio da Comunidade para tomar sua
decisão, disse uma moradora que acompanha a comissão de moradores de São Pedro.
A comissão de 60 moradores
tem a frente a Associação de Moradores da Comunidades e o Conselho Escolar.